Axé, Bahia!
Falar do baiano, a princípio, não é fácil. Podemos correr o risco de ser redundante. Quem sabe injusto para com esse povo tão especial. O baiano é um ser alegre, trabalhador. Consegue, incrivelmente, contrabalancear o trabalho e a diversão. Gosta de uma festa. Se declara apaixonado por uma praia. Não dispensa uma loirinha nos finais de semana.
Porém, ao contrário do que pensam, o baiano gosta muito de trabalhar. Mesmo numa festa, lá está ele trabalhando. Vendendo seu “churrasquinho de gato”. Sua cervejinha. Cantando e tocando em cima dos trios elétricos. Trabalhando na construção de uma cidade, Salvador, que anda, constantemente, em transe. Ao baiano, quem sabe, pode faltar muita coisa, mas não lhe falta jogo de cintura para levar esta vida “numa boa”.
O baiano é amigo. Irmão. Pai. Mãe. Sabe ser solidário, companheiro com as pessoas.
Ao chegar à Bahia o turista logo sente esse inconfundível calor humano. A alegria baiana contamina qualquer um que por aqui aporte.
Axé, meu rei! A fé é um fato constante na vida do baiano. Aqui há também a diversidade religiosa. Candomblé, Igrejas protestantes e a Igreja Católica tentam viver em harmonia. É verdade, infelizmente, que ultimamente tem ocorrido à perseguição a religião de matriz africana. Tão rico e importante à Bahia, o Candomblé conseguiu superar todos os obstáculos que lhe foram imposto à frente no período colonial. Mesmo que sofrendo todo tipo de censura o negro-baiano conseguiu manter as tradições dos nossos antepassados, quando para o Brasil vieram escravizados.
Na Bahia, festas populares tradicionais sempre conviveram em harmonia com a Igreja Católica e o Candomblé. Talvez feito único na história da humanidade, à frente das festas de Yemanjá, Senhor do Bonfim e das lavagens das escadarias de outras muitas igrejas Católicas, além dos religiosos católicos, há as baianas de candomblé. O respeito, a tolerância, a alegria, a harmonia e a fé se fazem presentes, traços marcantes do ser baiano.
E é com essa simpatia, energia positiva, fé, alegria, respeito e força de vontade que fazem dos baianos pessoas tão admiradas por aqueles que os conhece. E não é, portanto, mentira dizer que o baiano é hospitaleiro. É. Recepciona o incauto turista com atenção, alegria e satisfação. Brinda e alegra-se com a diversidade.
Contudo, nem tudo são flores. A Bahia também sofre com a desigualdade social. Infelizmente ela permanece presente em nosso estado. O que, em certa medida, justifica os elevados índices de violência que o estado tem registrado nos últimos anos, em especial Salvador.
O baiano, porém, arriscaria dizer, é o céu, é a arte. É a água, o mar. O vento, o ar, o respirar. O Baiano é o sentir. É o cantar. O escrever, o musicar. O baiano é alegria do amar, mas a dor do chorar. O baiano sou eu, é você. O Baiano é o estado que chamamos Bahia. O baiano é a fé, e o viver. O Baiano, em síntese, é a maneira mais clara e evidente do que é ser brasileiro. Plural, porque multicultural em sua formação étnica, e singular, porque único nesta diversidade.
Axé, meu rei e minha rainha!
Porém, ao contrário do que pensam, o baiano gosta muito de trabalhar. Mesmo numa festa, lá está ele trabalhando. Vendendo seu “churrasquinho de gato”. Sua cervejinha. Cantando e tocando em cima dos trios elétricos. Trabalhando na construção de uma cidade, Salvador, que anda, constantemente, em transe. Ao baiano, quem sabe, pode faltar muita coisa, mas não lhe falta jogo de cintura para levar esta vida “numa boa”.
O baiano é amigo. Irmão. Pai. Mãe. Sabe ser solidário, companheiro com as pessoas.
Ao chegar à Bahia o turista logo sente esse inconfundível calor humano. A alegria baiana contamina qualquer um que por aqui aporte.
Axé, meu rei! A fé é um fato constante na vida do baiano. Aqui há também a diversidade religiosa. Candomblé, Igrejas protestantes e a Igreja Católica tentam viver em harmonia. É verdade, infelizmente, que ultimamente tem ocorrido à perseguição a religião de matriz africana. Tão rico e importante à Bahia, o Candomblé conseguiu superar todos os obstáculos que lhe foram imposto à frente no período colonial. Mesmo que sofrendo todo tipo de censura o negro-baiano conseguiu manter as tradições dos nossos antepassados, quando para o Brasil vieram escravizados.
Na Bahia, festas populares tradicionais sempre conviveram em harmonia com a Igreja Católica e o Candomblé. Talvez feito único na história da humanidade, à frente das festas de Yemanjá, Senhor do Bonfim e das lavagens das escadarias de outras muitas igrejas Católicas, além dos religiosos católicos, há as baianas de candomblé. O respeito, a tolerância, a alegria, a harmonia e a fé se fazem presentes, traços marcantes do ser baiano.
E é com essa simpatia, energia positiva, fé, alegria, respeito e força de vontade que fazem dos baianos pessoas tão admiradas por aqueles que os conhece. E não é, portanto, mentira dizer que o baiano é hospitaleiro. É. Recepciona o incauto turista com atenção, alegria e satisfação. Brinda e alegra-se com a diversidade.
Contudo, nem tudo são flores. A Bahia também sofre com a desigualdade social. Infelizmente ela permanece presente em nosso estado. O que, em certa medida, justifica os elevados índices de violência que o estado tem registrado nos últimos anos, em especial Salvador.
O baiano, porém, arriscaria dizer, é o céu, é a arte. É a água, o mar. O vento, o ar, o respirar. O Baiano é o sentir. É o cantar. O escrever, o musicar. O baiano é alegria do amar, mas a dor do chorar. O baiano sou eu, é você. O Baiano é o estado que chamamos Bahia. O baiano é a fé, e o viver. O Baiano, em síntese, é a maneira mais clara e evidente do que é ser brasileiro. Plural, porque multicultural em sua formação étnica, e singular, porque único nesta diversidade.
Axé, meu rei e minha rainha!