Uma contribuição ao meio ambiente



A água é um bem escasso, e, agora, desde cedo a garotada já aprende isso na escola.
Economizar e utilizar a água de maneira racional é a lição que tanto crianças como adultos devem saber de có. Desde já.

O Brasil é o país que possui a maior oferta de água doce do planeta. Privilegiado com 12% da água doce superficial no mundo. E com o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas.

Porém, a má distribuição de toda essa riqueza natural, sua utilização de maneira irracional e a irresponsabilidade daqueles (todos?) que deixaram e continuam a poluir os rios, córregos, bacias hidrográficas e efluentes, comprometem a todo um eco-sistema. Compromete, aliás, a vida do próprio homem na Terra.

No Brasil, por sinal, 45% de toda a água tratada para o consumo humano é desperdiçada. É num simples banho. No lavar o carro e regar as plantas. No momento de limpar as louças. Na hora do banho do cachorro, e até mesmo quando a água fica a jorrar, com a tubulação quebrada num dos logradouros que compõe o Brasil, sem que alguém se sensibilize e informe a empresa pública ou privada responsável pela manutenção e conservação de todo esse patrimônio natural. O desperdício estar ali, aqui, em nossa frente. Em nosso cotidiano. Em excesso.

Reuso — Algumas universidades públicas já realizam estudos no sentido de reaproveitar a água. O reuso, como é conhecido o processo de reaproveitamento da água, ajuda não só a minimizar os impactos ambientais que o consumo em excesso poderá trazer às gerações futuras, mas também contribui para com o bolso do consumidor. O resultado pode estar na conta de água. Mês a mês. E no futuro dos nossos filhos e netos.

Condomínios de luxos ou voltados para a classe média, já vem sendo adaptados, quando da sua construção, para a reutilização da água consumida pelos condôminos. Uma idéia genial que pode ser estendida aos demais setores da sociedade, em parceria com as universidades públicas e privadas.

Aliás, as universidades públicas já poderiam dar sua contrapartida social à sociedade. As escolas de arquitetura e engenharias, por exemplo, poderiam desenvolver projetos voltados para as comunidades carentes. Minimizando os efeitos da ocupação desordenada, por exemplo.

Afinal, quem financia os estudos dos discentes e a própria instituição educacional é a sociedade. É simples. Projetos como o do reuso, poderiam ser apresentados e implementados nas comunidades carentes das cidades brasileiras. Contribuiriam na redução do consumo de água, assim como no aumento da renda desses moradores.

Paralelo a isso, as escolas de pedagogia/educação e de ciências humanas poderiam desenvolver projetos educacionais, de ação sócio-ambiental nas comunidades carentes.

Conscientizar e educar a população, quanto às questões de cunho ambiental, por exemplo, e que influem na vida de cada um de nós, será um projeto revolucionário. Sem precedentes na história. Uma ação que definirá a médio/longo prazo o destino da humanidade. O futuro de uma sociedade sustentável, tanto no que diz respeito à questão ambiental como do ponto de vista social.

Já das empresas de construção civil, por exemplo, as universidades cobrariam uma taxa simbólica quando da implementação do projeto em um condomínio a ser construído. O mesmo aconteceria com os moradores de condomínios (já construídos) de classe média, média – alta.

Energia — O aproveitamento da circulação do vento, da iluminação solar, também contribuirá para a redução do consumo de energia. Uma construção bem projetada e planejada pode absorver toda a potencialidade que o ambiente - aonde ela irá se situar - pode oferecer.

A energia hoje, também, está na pauta das grandes discussões políticas e econômicas da humanidade. O petróleo é um bem escasso, finito, e bastante prejudicial ao meio ambiente, porque poluidor. Outras alternativas vêm sendo estudas há anos por pesquisadores. O Brasil saiu na frente, na década de 70, quando do Pró-álcool. Hoje, novamente, mais intensivamente, com pesquisas voltadas para o campo da biomassa.

Meios para a realização de pesquisas que possam favorecer a nossa sociedade, assim como servir de exemplo para ás demais nações, o Brasil, em particular, os têm. Só é preciso um pouco mais de vontade, dos poderes públicos constituídos, e, também, da sociedade, no geral, e do cidadão, no particular. Somente de maneira solidária, onde as coisas possam transcorrer de maneira equânime, poderemos viver numa sociedade onde haja harmonia, a paz e a fraternidade. Entre o homem e seus pares. Entre o homem e o meio ambiente.

1 comentários:

Rebeca Casemiro de Oliveira Loiola disse...

Oi Daniel ..valeu pela dica, vou por em prática!

Parabéns pelo seu blog tb..muito bacana...

vou voltar por aqui mais vezes!

;)