Dias de fé, emoção, alegria e reflexão



A cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, celebrou em grande estilo a passagem da Semana Santa. Além das atividades normais desta Semana Cristã, a cidade conta há exatos 12 anos com a encenação da Paixão de Cristo.

Alegria, fé e emoção estiveram presentes no espetáculo teatral, que ocorre em dois pontos da cidade.

Em Lauro de Freitas ela aconteceu em quatro dias; 13, 14, 15 e 16 deste mês de março. Produzida pelo grupo teatral Tavolá, a encenação comemorou 10 anos de apresentação.

Em Itinga, em seu 12º ano, a encenação da Paixão de Cristo é produzida, encenada e dirigida pela Pastoral da Juventude de Itinga. A apresentação aconteceu no feriadão da Semana Santa, 21, 22 e 23, levando alegria, fé e emoção aos espectadores que lotaram a Arena armada no Largo do Caranguejo.

Apesar de contar com duas apresentações teatrais, que reconstitui a história da morte e ressurreição de Cristo, Lauro deFreitas ainda tem o privilégio de ser presenteada com Encenações distintas.

A apresentação do Centro é ecumênica. Congrega atores de outras instituições religisosas, porém, valoriza a apresentação artística. Não tem como foco a religiosidade, a evagelização do público espectador através da Encenação da Paixão de Cristo. Isto não quer dizer que a apresentação feita pelo grupo teatral Tavolá, não valorize também a religiosidade.

Não na mesma intensidade da apresentação feita pelos garotos e garotas da Pastoral da Juventude de Itinga. A Evagelização através da Encenação da saga que conta a história da morte e ressurreição de Cristo é o objetivo principal da apresentação.

Contudo, a apresentação feita pelos jovens de Itinga também pioriza o artístico, apesar de, em verdade, a grande maioria não participar de apresentações teatrais ao longo do ano. São artistas, somente, naquele momento. Passada a Semana Santa, todos retomam a (dura ?) rotina de suas vidas. Professores vão dar aula. Desempregados permanecem no mundo do desemprego ou do subemprego. Outros vão voltar à rotina da loja, como vendedores. E por aí, vamos...

O díficil, para mim, ainda é compreender aquela velha estória de que pobre não gosta de teatro. Díficil mesmo, sobretudo depois de presenciar mais de 4 mil pessoas assistindo ou querendo assitir à apresentação Cristã no feriado da Semana Santa. Mais de 4 mil pessoas com uma renda que, aparentemente, não deve ultrapassar a casa dos 2 salários mínimos e meio. Alegres, emocionadas com a Encenação apresentada por jovens enquadrados na mesma realidade que elas...


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