Ontem (05/03) Carta Maior realizou mais um debate sobre Aquecimento Global, transmitido ao vivo pela internet.
As discussões ficaram centradas em alternativas que busquem reduzir as emissões de gás carbono à atmosfera, um dos principais fatores causador do aquecimento do clima.
O Brasil configura entre os maiores poluidores do mundo. Sua cota fica concentrada na derrubada e queimada das florestas, sobretudo a Amazônica.
Nas cidades, isto é, nos grandes centros urbanos, o que mais contribui para a poluição da atmosfera são os automóveis. Eles estão cada vez mais freqüentes nas estreitas ruas e avenidas de dezenas de médias e grandes cidades brasileiras.
Especialistas debateram também sobre a necessidade de um sistema de transporte público de massa mais eficiente. Isso poderia contribuir para com a redução dos carros nas avenidas das grandes cidades, com os grandes congestionamentos encontrados diuturnamente nelas, assim como com a poluição do ar das mesmas.
Além disso, eles trataram do desenvolvimento de alternativas energéticas, o que já existe no Brasil, mas que precisa ser ampliado e estendido à massa da população.
Na oportunidade, questionou-se o modelo atual de desenvolvimento urbano. O Exclamações!, por sinal, ainda que de maneira superficial, já vem tratando desse tema.
A importância das universidades públicas e privadas começarem a desenvolver projetos, no sentido prático, para a sociedade, e em especial para as comunidades mais carentes de serviços públicos, se faz essencial para o desenvolvimento sustentável que agora se propõe.
O que falta? Vontade política, e mesmo acadêmica, dos reitores aos professores. Essa é a realidade.
Além disso, observou-se que o Brasil possui uma baixa densidade demográfica ante seu imenso território.
O que há, na verdade, apontam ainda os debatedores, é uma intensa concentração populacional nas regiões urbanas - metropolitanas, principalmente. E uma imensidão de terras vazias em outras – além de cidades interioranas cada vez mais perdendo seus habitantes para os grandes centros urbanos.
Uma política, portanto, de desenvolvimento sustentável depende também de ações integradas no que diz respeito ao desenvolvimento econômico/urbano, social e ambiental das e entre as cidades, estados e a União.
Políticas que as integre, sobretudo, de maneira econômica, ao invés de distanciarem-nas, através, por exemplo, da guerra fiscal. Permitindo, por fim, o seu desenvolvimento.
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